Meninas na Ciência: gaúcha cria absorvente biodegradável

Com objetivo de valorizar e dar visibilidade às mulheres cientistas brasileiras destacadas e incentivar as meninas a se interessarem pelas carreiras científicas que existe o prêmio Carolina Boris ciência e mulher.

 

O prêmio é promovido pela sociedade brasileira para o progresso da ciência. Nesta sexta-feira ocorre a quarta Edição da premiação na qual duas jovens bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento científico e tecnológico, Camile Pereira dos Santos e o Adja Feitosa dos Santos Silva, serão contempladas na categoria meninas na ciência.

 

Camile que tem 19 anos, é de Osório no Rio Grande do Sul e se formou no fim de 2022 no ensino médio, ex aluno do curso técnico em informática integrado do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Ela foi indicada pelo projeto desenvolvimento de material biodegradável para absorventes femininos, quando observou a falta de alternativa sustentáveis.

 

“Eu tava pesquisando sobre alternativas ecológica só que conversando com a minha mãe sobre esse assunto, eu acabei descobrindo que quando ela era mais jovem ela não tinha acesso absorventes, nem mesmo os convencionais, ela tinha que usar materiais improvisados né E então essa foi a primeira vez que eu me deparei com a questão da pobreza menstrual”.

 

O processo de Camila consiste na troca do algodão e do plástico do absorvente por fibras vegetais da bananeira e do Açaí, tornando o produto 95% mais econômico.

 

“Nosso produto ele custa apenas dois centavos ou seja ele é 95% mais vantajoso economicamente do que os absorventes convencionais, além dele também utilizar 99% menos água durante o processamento e ser então um material biodegradável”.

 

A pesquisa também contou com a colaboração da estudante Laura Drags, a cerimônia de entrega do quarto prêmio Carolina Boris ciência mulher, ocorre às 3 horas da tarde em São Paulo E terá transmissão pelo YouTube no canal spbc. Reportagem Mariana leite